© Joana Rodrigues \ Masha Pyatkova, na sua criação B…issues, apresentada na
Mostra de Jovens Criadores 2019

INSTÁVEL

Centro Coreográfico

 

Fundada em 1999 por Ana Figueira, ao longo de cerca de 10 anos a Instável deu-se a conhecer através dos projetos de Companhia: em cada ano, um coreógrafo conceituado seleciona bailarinos em audição e cria uma nova peça em residência, para depois estrear e circular tanto quanto possível. Com a mudança para o Teatro do Campo Alegre, em 2011, a Instável amplia e consolida o seu trabalho, dando início ao seu caráter de Centro Coreográfico.

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URNA
de Joana Couto

Como é que se desconstrói o indivíduo informado cultural e socialmente, depois de entrar no loop das suas próprias cegas convicções? Urna é a oportunidade não aproveitada, perdida para sempre num não-tempo longínquo. É a perda de perguntas significativas e a obsessão por respostas tranquilizadoras e efémeras. Urna é o que sobra depois da curiosidade, que se torna opressão, que cede lugar ao cacófonico redundante, que por sua vez cede o lugar ao absurdo, que cede o lugar ao vazio, que cede o lugar a novas possibilidades, que geram outras curiosidades. E assim por diante para sempre. O que sobra é um loop; movimentos, palavras, símbolos esvaziados de significado, repetem-se até ao ridículo para podermos refletir acerca da urgência de reduzir (ou elevar?) o ser humano à besta rendida.

2022, Fevereiro
Qua
23 abr 2022

Nem a Própria Ruína / João Dinis Pinho, Francisco Pinho e Dinis Duarte

Nem a Própria Ruína é um espetáculo de dança criado com base em 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, uma obra de rock progressivo e instrumental composta por José Cid em 1978. Para além de banda sonora, também a narrativa desta obra é conceptualizada como ponto de partida, uma redenção pós-apocalíptica.

2022, Março
Seg
12+13 ABR 
2022

Timber / Roberto Olivan

TIMBER é uma viagem às profundezas da nossa existência, uma visita a cada recanto que deixámos de visitar devido ao medo, ignorância ou abandono de nós mesmos. Uma desconexão pessoal daquilo que nos une à nossa única e autêntica natureza.

Seg

Audições / Nova Criação de Roberto Olivan

Depois de Timber, esta é a segunda colaboração de Roberto Olivan com a Instável. Para a nova criação procuramos quatro intérpretes - dois deste lado da península, dois do lado de lá. Sem restrição de idade ou género, serão valorizadas a versatilidade e excelência técnica e artística dos candidatos.

Qua
20, 21, 29 Abr

It’s a Long Yesterday / Carminda Soares e Maria Soares

Um ou dois corpos, seis no máximo. It’s a long yesterday é um exercício sobre o desejo, a fratura e a multiplicação. Neste projeto, as criadoras movem-se pelo "propósito pessoal e íntimo de trabalhar sobre a condição de irmãs gémeas (...) como ferramenta de investigação para refletir sobre a potencialidade de um corpo impreciso porque múltiplo.

Qua
10 Abr 2022

Rubble King / Duarte Valadares

Rubble King introduz um curto período de atenção, uma criatura investigadora do arquétipo. Uma entidade numa sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de arquétipos com que se alimentar. Vários estados através da mudança de atenção e esquivando-se da conclusão, um ridículo racional.

Qua

Apresentações do LAB II /

5 criações de 5 jovens bailarinos e criadores. Estas apresentações serão o culminar da segunda edição do Laboratório de Criação Coreográfica, uma atividade de formação direcionada à pesquisa. Deste espetáculo, serão selecionados dois criadores para desenvolverem uma nova peça a apresentar na próxima edição dos Palcos Instáveis - Aveiro.

Qua

Na Ausência da Ternura / Juliana Fernandes e Victor Gomes

"Na Ausência da Ternura" e "Intimidade Simplificada", são os títulos a ser apresentados nesta "rubrica" dos Palcos Instáveis por Aveiro. Juliana Fernandes e Victor Gomes levam a Aveiro o espetáculo estreado em fevereiro deste ano, enquanto que Teresa Pereira da Silva apresenta pela primeira vez “uma resposta para a inércia do corpo e fragilidade do discurso”.

2022, Abril
Qua
15 mar 
– 18 abr 2022

Simulacro / Carminda Soares e Margarida Monteny

"Simulacro" é um exercício sobre intimidade, repetição e resistência. Em cena, dois corpos em ação contínua exploram os limites da sua proximidade, a acentuação da exaustão e a natureza degenerativa do gesto. Cria-se um espaço difuso entre o real e o encenado, entre o público e o privado, potenciando-se estados de vulnerabilidade, expectativa e tensão.