Fotografia de José Caldeira/TMP / “Rubble King”, de Duarte Valadares, com interpretação de Marco da Silva Ferreira, Palcos Instáveis
Rubble King introduz um curto período de atenção, uma criatura investigadora do arquétipo. Uma entidade numa sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de arquétipos com que se alimentar. Esse corpo universal é viral, um circuito não filtrado, interrompido aleatoriamente pela autossatisfação. Vislumbres de estruturas reais de movimento estão presentes como se pairassem nuvens e refletissem pensamentos. Mudança, mudança, mudança, vários estados através da mudança de atenção e esquivando-se da conclusão, um ridículo racional.
Duarte Valadares nasceu no Porto, tem 29 anos e formou-se na Escola Superior de Dança, em 2014. Reside em Portugal, pesquisando paralelamente o movimento contemporâneo e urbano, estudo que intitula de “Hybrid Movement”.
Trabalhou com coreógrafos como Amélia Bentes, em “Eternuridade”, Marco da Silva Ferreira, em “Land(e)scape”, “Hu{r)mano”, “Brother” e “Bisonte”, Drosha Gherkov em “Needs”, Jonas & Lander em ” Adorabilis”, Thiery Smits/Compagnie Thor em “Anima Ardens” e “Waw”. Com a Companhia Instável, trabalhou com nomes como Gregory Maqoma, em “Free”, Emmanuele Hyuhn, em “Cribles”, e Mafalda Deville, em “Barro – Terra Molhada Onde a Bota Escorrega”. Duarte coreografou “Dry Mouth” (2015), “State of Doubt” (2016), ‘We can buy a Basquiat but we can’t hold handsk (2017), com Jonas Verwerftem “Rubble King” (2020).
Dança M/6 – 40 min
29 abr / Teatro de Vila Real, Vila Real
Datas anteriores:
3 dez 2021 / Cineteatro de Torres Vedras
31 mar 2021/ Teatro Campo Alegre
Direcção artística: Duarte Valadares
Co-criação: André Cabral & Marco da Silva Ferreira
Interpretação: Marco da Silva Ferreira
Artista visual: Oscar Cassamajor
Compositor: Olli Lautiola
Figurinista: Pawel Androsiuk
Desenho de luz: Luisa L’Abbate
Apoio de residência: Cie Thor, Jazzy Dance Studios – Santos, Estúdio CAB – Centro Coreográfico de Lisboa, Centro de Criação do Imaginarius, Companhia Instável.
A Companhia Instável é apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes e pelo programa “Bolsas para a formação GDA”.